Manobras a efectuar para um submarino emergir ou submergir

As forças que actuam num corpo imerso num fluido são o peso (P) e a impulsão (I). Esta, corresponde a uma força de intensidade igual ao valor do peso do volume de fluído deslocado pelo corpo e reflecte o princípio de  Arquimedes. A aplicação deste princípio permitiu construir embarcações que se podem manter submersas por aumento do seu peso o que se consegue, por exemplo, com admissão de água. De modo inverso, expulsando água a embarcação volta à superfície.

Os submarinos contêm tanques que se enchem de água para a submersão e se esvaziam para a emersão, além de motores eléctricos para a propulsão submarina e de motores a vapor, a gasolina ou a gasóleo, para recarregar baterias e para a propulsão na superfície.

Cada tanque tem duas aberturas: uma na parte inferior, por onde entra e sai a água; e outra na parte superior, pela qual sai o ar para que a água possa entrar.

Para o submarino submergir é necessário abrir as duas aberturas para que o ar presente no tanque seco seja expelido e, assim, a água entrar pelas aberturas debaixo. O processo completa-se com o funcionamento dos propulsores, que empurram o submarino para a frente, e dos lemes horizontais, que o dirigem para o fundo.

Para o submarino emergir abrem-se as aberturas da parte inferior para permitir a saída de água e deixa-se entrar ar pelo tanque de ar comprimido. Assim, o submarino apresenta uma massa volúmica global menor que a da água e, com o funcionamento dos propulsores, fica emerso. A profundidade máxima que um submarino pode atingir depende da resistência do casco principal à pressão da água.

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Efectuado por: Norberto Vasconcelos e João Amaral (alunos do 12ºano de Física  em 2006/2007)
Orientação: Professora Laila Ribeiro Sobreda, 2006

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